quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Respira, Concentra-te…



Estou com um nervoso miudinho que me faz tremer de dentro para fora.
Aparentemente calma mas as mãos não param quietas, retorço-me, respiro fundo, os movimentos saem-me lentos para contrariar o sentimento.
Não consigo deixar de pensar no que estarei a fazer amanhã por essa hora. É estúpido, já me apanhei várias vezes a fazê-lo e quero parar…
…“Vai correr tudo bem”…

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Contos de fadas



Hoje acreditamos mais em bruxas e sapos do que em fadas e príncipes.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Atualização



E a conversa aconteceu.
Além de não “ter partido nada” ainda me aumentaram a possibilidade de ter brinquedo.
Apesar da má previsão afinal não foi nada do que me passou pela cabeça. Típico meu.

Fiquei pequenina



Recebo uma chamada. O patrão quer falar comigo. Fico imediatamente com a sensação de miúda quando os pais chamam pelos nossos dois nomes com uma entoação diferente. Começo logo a pensar “o que é que fiz de mal?”. Qual a jarra que mandei abaixo sem querer, qual a queixa endiabrada do irmão, o que me esqueci de esconder…?
Passa-me tudo pela cabeça. Tudo. Porque a minha cabecinha quando não sabe inventa e normalmente começa a fazer filmes com grandes argumentos.
O pior é que tenho que esperar para saber porque só teremos a “conversa” logo. Merd@!!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Papinha



Além das séries ando viciada nos programas de comida.
A FoodNetwork substituiu a MTV e prende-me.  Master Chef, Hell’s Kitchen, Chakall, Condessa,  "como" tudo…
Fico com fome, com água na boca e com muita vontade de experimentar. Ainda não me aventurei em algo que visse mas já faltou mais. Nos dias de preguiça apetece ter os pratinhos, lindos de morrer, diretamente da TV para o sofá, entregues em mão, uma mistura da televisão do futuro e das delivery. Outra coisa que importa bastante é o cheiro. Apesar de haver alguns que até parece que cheiram na minha sala o certo é que passar da imaginação à realidade é bem mais engraçado.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Quadros



Ontem vi uma (pequena) entrevista da Paula Rego.
Adorei a senhora.
Adorei a sua loucura de artista, palavras atabalhoadas, discurso lento e idiossincrático.
Gostei da agressividade, assertividade, das pinturas, dos desenhos.
Não percebo de pintura mas acho que, tal como em todas as artes, o que nos choca é bastante válido. Até porque os nossos dias não são fáceis, pintados a pastel e cor-de-rosa. Temos sentimentos negros, visões opacas, vislumbres de contornos definidos a traços fortes.
Não era corajosa a ponto de colocar um quadro dela numa sala minha, onde tivesse que passar todos os dias, e me lembrar da crueldade que é a vida. Mas não posso deixar de admirar a frieza retratada com tanto calor da sua alma, das suas vivências ainda muito ligadas ainda ao regime de Salazar.
Gostei que ela retrate principalmente mulheres. E elas não são perfeitas, numa beleza clássica, até porque essas não existem, diz ela (e eu não discordo). Mulheres banais, que sofrem… E que não pertencem ao passado, que ainda hoje existem, mesmo que o estereótipo tenha mudado a roupa mas não a figura.  
Não me dei ao trabalho de “investigar” as interpretações de “quem sabe” da obra dela. Fico com a minha.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Perdão



Perdoar uma traição torna-se mais fácil quanto mais longo é o relacionamento?
Perdoar um marido é mais fácil do que um namorado?
A duração da relação e os compromissos associados levam a maior tolerância ou, pelo contrário, as promessas são levadas mais a sério? As lutas são mais aguerridas nos casamentos porque “há mais a perder”?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Principezinho



Há imenso tempo que andava à procura do (meu) Principezinho.
Procurei-o em todo o lado e estive perto a comprar outro mas aquele tem-me muito significado, as ilustrações são infantilmente lindas, tal como admiro.
Pouco antes do Natal encontrei-o. Caído para trás na estante que tanto olhei a tentar encontrá-lo.
E foi a altura certa. Por incrível que pareça, foi quando mais precisei de um guia de uma orientação. Reli-o. Saboreei cada frase. Sorri a cada palavra. Adoro a intemporalidade.
Já não o recordava na totalidade. Havia personagens que estiveram esquecidas, espaços escondidos. Mas identificamo-nos em todos.
É daqueles livros que nos ensinam todas as vezes que o lemos. Porque mudamos, crescemos e a lição vai mudando ao longo dos anos. Vai fazendo um sentido diferente de cada vez que o abrimos, embora a lição seja sempre a mesma.
Agora não sai mais da mesinha de cabeceira. Porque não o quero perder mais e para quando me sentir perdida me encontrar nele.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sinais



Tenho uma amiga que diz que existem sinais, cliques, que nos dão pistas sobre o que se passa na nossa vida. Sobre a direção a tomar…
Mas será que reparamos neles? Estaremos atentos para olhar em volta quando estamos tão concentrados em questões fulcrais?
E quando os notamos damos-lhes o (devido) significado? Conseguiremos interpretá-los devidamente?
Às vezes só os notamos depois de fazermos a nossa escolha, e eles estiveram lá desde o início a guiar-nos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Namorados, Noivos, Maridos e afins



Mais uma amiga minha que vai casar.
Estou sem namorado.
Inevitavelmente ponho-me a pensar.