quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Chamadas


 

Quando atenderes o telefone sorri sempre. Do outro lado saberão.
Mas quando do outro lado pressentem indisposições quando não existem? Passamos largos minutos a tentar explicar que está tudo bem para alguém que não está muito predisposto a acreditar.
“Mas demoraste imenso tempo a atender, o que estavas a fazer?” Metes-te na tua vida?
 “Como está o tempo aí?” Inverno, frio, chuvisca. “Por cá até esteve bom.” Não perguntei nada. Posso não ter interesses meteorológicos?
“Ai esqueci-me do que queria falar.” Não faço ideia porquê.
Já a desligar: “De certeza que está tudo bem?” WTF, está tudo! Posso ter momentos de não total euforia só porque ligaste?

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