segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Junto


“Não se abandona uma pessoa que se ama.”

Nunca. Nem que ela peça, grite, implore para a deixarmos sozinha. Nem que não falemos, estejamos quietos. Só ali, com ela. Que ela saiba que estaremos sempre.

Se a amamos, ficamos.

Mesmo que ela não nos ame? Sim.

Mesmo que não mereça? Sim.

Se a amamos sim.

Contos de fada


Foi-nos ensinado, desde pequeninos, que as princesas têm o seu príncipe que do alto do seu cavalo branco luta com bruxas e dragões até que nada mais os incomoda, casam e são felizes para sempre. Mas o que nos devia ser contado não seria a parte entre o casamento e o felizes para sempre? Essa é a parte que nos faz falta aprender.

Já sabemos que o sapatinho de cristal até se pode perder no intermédio do namoro mas não é depois do casamento que surgem muitas maçãs envenenadas? E como se resolve? Encontra-se outra princesa ou príncipe sem cara de sapo? Assim todo sentido de luta foi vencido por um fiador tão pequeno como as discussões sobre filhos, sogros ou até mesmo o jantar queimado.

Resta saber o limite para discutir, para saber onde termina o nosso reino, esquecer madrastas coscuvilheiras e se o amor por si só nos faz felizes para sempre.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Medicina do futuro


Cada vez mais acredito na força de nós próprios para nos curarmos. Remédios improváveis.

Há quem não acredite nos químicos de laboratório e o seu chazinho de uma ervinha do quintal (ou do supermercado) seja a sua salvação daquela tosse ou dor.

Mas as dores são curáveis até com um sorriso. Daqueles sorrisos sinceros, de nada, de tudo. Vamos na rua e o sol e a brisa faz-nos sentir óptimos apesar daquela constipação (não gripe da moda).

Encontramos pacientes que não passam sem o seu actimel ou a mezinha da avó. E acreditam mesmo. E eu acredito neles. O primeiro passo para a cura é não pensarmos na doença. Há um colega meu que me encheria das suas teorias farmacológicas e princípios activos mas eu, apesar de ciência, acredito nestas coisas simples.

Quem não se lembra das suas valentes faringites, otites ( e todas as –ites) de criança que se curavam com aquela companhia que era o ursinho de peluche que nos falava ao ouvido e dizia que a noite ia passar rápido e na manhã seguinte nem nos lembraríamos daqueles remédios amargos que vinham numas saquetas brancas com letras azuis e que custavam tanto a engolir. Aquela tortura que vinha de hora a hora que era o medir a febre com aquele gélido termómetro ainda a mercúrio que contrastava com as quentes palavras do pai numa cara sôfrega mas com um sorriso que nos fazia sentir tão acarinhados e a única coisa importante no mundo.

Sou a favor dos abraços, dos sorrisos, dos carinhos, das palavras. Não só para curar mas também para serem uma constante. Afinal são as vitaminas que toda a gente devia tomar todas as manhãs.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Más alturas



Esta semana tem sido difícil.
Devo ter escolhido mal a altura para começar com este novo... não sei o que lhe chamar... projecto? não...
Ou se calhar é mesmo bom para desabafar, para distrair, pensar noutras coisas embora os pensamentos sejam chatos e pareçam que voltam sempre ao tema que não queremos.

Deixo as questões a que ando a tentar responder:

O que fazer quando algum amigo nos está constantemente a desiludir?
Será que podemos ter amigos maus? Ou maus amigos?
Mas e se continuar a gostar deles sou só tonta? E se continuar a não lhes confrontar e dizer que não gosto de certas atitudes sou parva por levar desaforos para casa?

Eu continuo tonta mas custa-me muito discutir com amigos, mesmo sabendo que eles não têm razão.

Isso leva a outra situação: Por que é tão difícil falar com quem gostamos de coisas que nos incomodam ou adoramos neles?

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Terças-feiras

Detesto as terças-feiras.
Todas as semanas tendo contrariar a tendência mas acabo com a mesma sensação.
Ainda é manhã e já sucumbi à ideia que até ao final do dia não deve melhorar muito.
O que vale é que as próximas terças são feriados :)

Nova nestas coisas

Incentivaram-me a entrar neste mundo virtual.
Vamos ver consigo transferir o meu caderno de pensamentos em papel para as teclas deste computador.